sábado, 24 de março de 2007

Shows!

E eis que começa a temporada de shows de 2007!

E logo em grande estilo, com dois PETARDOS: Blind Guardian no último domingo e Roger Waters hoje (ontem, no caso). Dois shows incríveis, só de pensar neles eu já me emociono.

O do Blind primeiro, então =D

Começou já com um fim de semana FODA, com o Lucas vindo aqui pra casa. Os Infiltrados na quinta, Heavy Duty na sexta, Letras e Música no sábado, e enfim o show no domingo. E antes do show uma perseguição completamente frustada à banda. Visitamos aeroporto, hotéis diversos, e nada, mas enfim, acontece.

O que importa mesmo é que o show foi fantástico. Podem ter reclamado do set list (poderia ser melhor, como sempre, mas teve surpresas que eu realmente não esperava e que me emocionaram, do tipo I'm Alive e Mordred's Song), ou então da voz do Hansi (confesso que na agitação de um show eu mal reparo na voz do cara), mas o fato é que a emoção de ouvir aquela massa de pessoas cantando o refrão de Valhalla, ou então a clássica música do Bard, ou mesmo algumas mais esquecidas, como Welcome To Dying já valeu por tudo.

Mas o AUGE da noite mesmo foi depois do show. Resolvemos seguir a banda, pra descobrir em que hotel eles estavam hospedados. Ficamos um bom tempo esperando na saída do Vivo Rio, até que a banda apareceu, entrou na Van e se preparou pra deixar o local. Corri para o carro, e, como achávamos que a banda ia pro lado contrário, dei aquela manobrada básica.

Quando ocorreu algo que ficará marcado na história, algo que eu poderei contar aos meus netos, algo que merecerá um capítulo a parte quando eu escrever a minha biografia: a Van com a banda, surpreendentemente, virou para aonde o meu carro estava. E justamente no momento em que eu manobrava e meu carro estava atravessado na rua. Ou seja, eu FECHEI A VAN DO BLIND GUARDIAN! /,,/

Claro que isso foi uma merda, pq recebi um puta farol alto na cara, quase atropelei uns fans idiotas que corriam atrás da van e de quebra meu carro ainda ficou na direção contrária da van, o que fez com que tivéssemos que suspender nossa perseguição ¬¬

Mas quem liga? Fechar a van foi bem mais divertido \o\

Voltando.

Outra coisa que eu achei bacana nesse show foi o número de amigos que eu pude encontrar. Não sou uma pessoa exatamente sociável, tenho poucos amigos, é difícil eu gostar de certa pessoa. Então é raro eu ter esses momentos em que pra onde eu olho tem um rosto amigo. E isso aconteceu nesse show, o que me fez bem, de certa forma =)

Exatamente o contrário do que aconteceu no show do Roger Waters huauhahuhua

Fui pra Apoteose sozinho, não encontrei NINGUÉM que eu pretendia encontrar e voltei da mesma maneira que fui, sozinho. Mas puxa, que show! Na verdade a coisa toda foi muito mais do que um show, foi um espetáculo, no sentido literal da palavra. Sempre vi o Waters dizendo que gosta de tornar os shows de Rock uma coisa mais teatral, mais visualmente bacana, mas não imaginava que ele fosse capaz de fazer isso com tanta competência. Puta merda, aquele telão (que tinha uma resolução absurda, aliás) era uma coisa de louco! Imagens fortes, bonitas, psicodélicas, emocionantes, muitas vezes tudo isso junto.

E a música, nossa. As vezes eu não me dou conta do quanto eu gosto de Pink Floyd, só ao ouvir que eu me lembro que 'wow, eu AMO isso!'. A cada nota de Shine On You Crazy Diamond meu braço se arrepiava mais e mais. Eu chorei como uma criancinha em Wish You Were Here. Sério, saíram lágrimas assim, não foi apenas ficar com os olhos cheios d'agua. Sheep foi fantástico, com o porco inflável gigante passando por cima do público, puta coisa foda. Set The Controls For The Heart Of The Sun, The Fletcher Memorial Home, Leaving Beirute (com sua sua história e letra contada como história em quadrinho no telão), Mother...

E enfim o The Dark Side of The Moon na íntegra! Sem palavras pra descrever o que foi Time, Money, Breathe, Us And Them (eu chorei nessa também)...

(eu juro que meu peito começou a doer uma hora lá, fiquei até preocupado)

E pra maltratar de vez meu coração, ele volta para o bis tocando clássicos como Another Brick In The Wall e Confortably Numb.

Vi pessoas dizendo que o Waters faz esses shows só por dinheiro, que tocar o Dark Side na íntegra é uma puta estratégia pra vender mais ingresso, mas sabe, foda-se. Se tem um cara que merece esse dinheiro é ele, que com a música dele consegue tocar tão fundo as pessoas (não só ele, mas o resto do Pink Floyd também, claro) e faz isso de uma maneira correta, competente. O ingresso foi um tanto caro, mas eu posso dizer agora que valeu MUITO a pena, e que eu estaria disposto a pagar o dobro ou o triplo pra ter a mesma experiência de novo.

Ufa!

E lá vem Abril, com mais shows ¬¬ Aerosmith (não devo poder ir nesse =\), Testament (esse eu vou com certeza \,,\) e Jethro Tull (devo ir). Vou falir com tudo isso, mas vai valer a pena.


I'll see you on the dark side of the moon!

Um comentário:

Anônimo disse...

Puxa... Queria TANTO ter ido nesse show do Roger Waters! =/
Nessas horas eu percebo que preciso mesmo aprender a dirigir.

Talvez não seja o local ideal, mas lendo a parada dos amigos...
Queria aproveitar pra dizer que, mesmo a gente tendo se conhecido há pouco tempo, já me sinto muito eu quando estou com você (cara a cara ou não. Dá no mesmo, afinal). E isso significa MUITO pra mim porque também não é fácil, sabe? E tudo aquilo que eu te disse outro dia... por favor, tente esquecer (ou finja que esqueceu, ao menos). Não sei bem explicar, mas, às vezes, a visão da gente se nubla por sensações ruins, por solidão, por n coisas. Enfim, isso tudo é pra dizer que adoro vc e que sua amizade é muito importante pra mim. =)